Quase tão sólido como um calhau dos grandes #2
Vamos então ao dia 2! (Caso não saibam do que falo podem ler o post de ontem.) *
* Ou então sigam já daqui, seus rebeldes. **
Adiante, que hoje quero ser breve e, neste segundo dia da saga, respondo apenas a uma pergunta que fiz a mim mesmo há poucos dias, depois de tirar as cinco fotografias do álbum:
Estás onde queres?
Lorpa como sou, respondo com outra pergunta. Não deveríamos nós, além das nossas check-lists e agendas diárias, fazer também este check de forma constante? Ou seja, procurar entender melhor o que vai por estas nossas entranhas de mecanismos complexos e mutáveis: os nossos desejos.
Raios me partam se há coisa mais persistente do que uma ideia bem enfiada nas nossas cabeças teimosas. Não há. E é por isso que, também do epicentro desta solidez (quase tanta como a de uma rocha), vos digo: responder a estas perguntas é colocar o nosso pensamento no que interessa verdadeiramente, no que queremos com tudo. É o verdadeiro foco.
A fotografia de hoje foi a última desse dia. O sol já ia para lá da linha que vemos quando nos focamos no horizonte. Ou a Terra já tinha girado até que a nossa parte ficasse às escuras, é mais correcto assim.
Eu gosto do correcto. E é por isso que depois desta foto desliguei a máquina, fechei o tripé e subi até ao paredão da praia. De lá, fiquei a ver o escuro que ia caindo sobre a nossa porção de Terra, surpreso com a quantidade de humanos que faziam o mesmo. Conseguem imaginar a certeza no meu "Sim" ao responder à pergunta lá de cima? Sim, foi isso mesmo.
Fotografia Terciana - Pedregulho ao pôr do sol, São Pedro de Moel (Novembro, 2016).
** Eu sou tão fixe que nem ponho os asteriscos importantes em letra minúscula, ou escondidos ao fundo do texto. Isso só acontece aos asteriscos desinteressantes.