Quarenta e um
Não. Não é o post número 41 do blogue.
Também não. Não faço 41 anos. Longe disso.
Ainda não é isso. O número 41 também não tem qualquer tipo de significado especial para mim. A não ser...
... A porra da temperatura durante o dia de ontem. Quarenta e um!!
Saí à rua por volta das 15h sem t-shirt e, nem decorridos 30 segundos, voltei para dentro. Tive a certeza que se ficasse por mais outros trinta, regressava com queimaduras de segundo grau, para aí.
O Verão, o verão! Tomar um duche e sair de lá a suar. Encostar no sofá e descolar (literalmente) de lá na hora de levantar. Acordar de manhã como um livro de ilustrações fechado há anos, com as páginas todas coladas umas às outras. Pegajosas como tudo.
O calor tem sido tanto que as ideias evaporam, o corpo adormece. O cérebro adquire valências caninas e só pensa em procurar locais frescos e à sombra, onde possa desligar temporariamente. Lá, as ideias evaporadas deixam um aglomerado de moleza geral, que só tende a melhorar com a chegada de temperaturas mais amigas do movimento muscular.