No passado dia 24 faria um ano que não escrevia aqui no blogue. Contudo (e de forma heróica, diga-se), evitei tal fatalidade com a partilha de um texto composto por 6 palavras + 1 ponto de interrogação. Dia 23 de Fevereiro. Trezentos e sessenta e quatro dias depois.
Orgulho. Orgulho, porra! Principalmente por ter passado este tempo e ainda conseguir escrever o número 364 por extenso. Ora experimentem, é estranho escrever por extenso números que pertencem a uma posição da numeração, digamos que, já algo avançada.
Gostava que fosse possível reunir e resumir as experiências por que passei durante este período, ter a capacidade de partilhar aqui o que aprendi de forma arrumada. Falta-me estofo escriturário para tal. Além de temer deixar-vos somente confusos.
Assim sendo, e seguindo para a razão maior da minha aparição de hoje, quero acalmar os caros leitores. Primeiro porque é possível que eu esteja de volta e para ficar, e segundo porque também existe a possibilidade do planeamento de regresso ser ingénuo. Creio que em qualquer das situações permanecerão calmos. Obviamente!
O blogue irá transformar-se, tal como eu mudei. A escrita talvez não volte a ser a mesma, indo ao encontro dos meus olhos que não vêem também as coisas como faziam há um ano. Talvez surjam outros temas e não apenas a escrita. As coisas mudam, é a vida, certo? John H. Patterson disse: only fools and dead men don't change their minds. Fools won't and dead men can't. Ou seja, algo como "apenas tolos e mortos não mudam de ideias. Tolos porque não querem e mortos porque não conseguem".
A verdade é que espero por vocês em mais uma jornada. Nova e desafiante. Porque se algo aprendi durante os últimos meses: são estes novos desafios que nos trazem mais vida, nos entregam caixotes de experiência e nos dão aquela vontade animada de saltar da cama de manhã. E nada disso, repito, nada disso!, tem o mesmo impacto quando fica apenas connosco e não é partilhado com o "mundo" em que estamos.
Vemo-nos pelas encruzilhadas da vida, meus caros. Um bom dia para vocês.
Raios! Então mas, uma pessoa chegou aqui há três posts e já começa a levar com desafios? Ainda se fosse um desafio em condições, como é exemplo maior o de largar um preservativo cheio de água pela cabeça abaixo (pela cabeça abaixo talvez não tenha sido a melhor escolha de palavras, mas adiante), ou o de colocar alguma parte do corpo em chamas porque é engraçado. Agora para isto poupem-me, não me façam perder o meu tempo!
Bom, entretanto já fui desafiado para ir comer ghost peppers como se fossem amendoins. Com as coisas contrabalançadas desta maneira, já posso aceitar o desafio.
Regras
- Coloca a imagem deste desafio;
- Escreve 11 factos sobre ti;
- Responde às perguntas colocadas por quem te nomeou;
- Nomeia entre dez a vinte blogues com menos de 200 subscritores.
Os 11 factos
- 26 anos de utilização do corpo
- Alentejano nascido e criado
- Sangue AB+: podem vir transfundir que eu não rejeito nada
- Benfiquista
- Fanático por Futurama
- Simpatizo com o céu nocturno
- Estudei Medicina Dentária
- Detesto estar num bar entupido de gente
- Poema preferido é de Álvaro de Campos
- Também colecciono moedas (só de €)
- Não consigo gostar do novo acordo ortográfico
Perguntas
1. Vantagens e desvantagens de ter um blogue?
Vantagens: poder assumir uma espécie de alter-ego que não é alcançável excepto através da escrita; exprimir a loucura (que creio ainda sã) dos pensamentos que me ocorrem; partilhar o que poderá deixar alguém satisfeito, quanto mais não seja por ter gostado do que leu ou por se ter identificado.
Desvantagem não me ocorre nenhuma para já.
2. O que te assusta?
Estar com um hálito delicioso a alho e não ter uma pastilha de mentol à mão. Sou egoísta ao ponto de não querer partilhar esse aroma com mais ninguém.
3. O que levas sempre contigo?
Vontade de encontrar algo novo.
4. O que achas que é preciso para se ser realmente feliz?
Ui! Pior só perguntarem “qual é o sentido da vida?”.
Honestamente não sei. Mas acho que a felicidade, como quase tudo na vida, é momentânea. E isso é bom.
5. Porque criaste o blogue?
Já respondi lá em cima quando referi as vantagens. Basicamente é para me obrigar a não procrastinar no que toca à escrita.
6. Existe algum livro na tua mesa de cabeceira? Se sim, qual?
Neste momento existem dois, um deles já criou uma espécie de ligação permanente com a mesinha.
As palavras que me deverão guiar um dia de António Tavares.
Citações e pensamentos de Fernando Pessoa, organizado por Paulo Neves da Silva.
7. Qual é a tua maior "vergonha"?
Ainda não ter visto “As 50 sombras de Grey”? Foi a primeira coisa que me ocorreu, depois de não me lembrar de nenhuma “vergonha” em especial. Não se desiludam demasiado comigo. Eu sei, shame on me!
Como um tipo espectacular que sou, não vou nomear ninguém para responder a esta tag. Ou então é porque só aqui cheguei há dois dias e não “conheço” ninguém ainda. Terá que ficar para a próxima, sua comunidade desafiadora.
Queria finalmente agradecer à Rita por ter proposto o desafio, acabei por me divertir bastante a escrever isto. Acabo de fazer uma vénia em jeito de agradecimento, toda ela tão esplêndida como imaginária. Já é melhor que nada.
O post ficou mais longo que o esperado, lamento qualquer prolongamento desnecessário durante a escrita, como é exemplo disso esta última frase.
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