A expressão "regresso a conta-gotas" não pode ser aplicada aqui. O meu conta-gotas tem trabalhado com água calcária e está por isso algo entupido. Desculpas, óbvio!
Este breve post explica como o "novo" blogue está a ser organizado e o que vai chegar em breve aqui ao meu cubículo cibernauta.
Sem mais demoras, apresento-vos a barra no topo da página:
Textos - A secção mais semelhante áquilo que o blogue sempre foi. Aqui encontram-se os textos, sejam eles reflexões e opiniões, textos originais de escrita criativa, partilhas de outros textos, etc. Nesta temporada, o foco será mais contemporâneo e na situação presente de Portugal.
Média - Esta nova repartição engloba a área multimédia, que ocupa cada vez mais os nossos dias. Aqui convive-se num mundo digital com fotografias e vídeos, sem nunca descurar as melodias.
Garagem - O "compartimento" que mais me entusiasma nesta nova etapa do blogue. Neste espaço irá promover-se a partilha comercial entre todos os visitantes. Ainda estou a estudar a melhor forma de apresentar esta secção, e talvez um blogue não seja a melhor maneira, contudo, anuncio desde já o dia do lançamento da Garagem: 25 de Abril.
E pronto meus amigos, para já é isto. Continuação de boa semana!
P.S.: ah!, já quase me esquecia, vamos lá parar com isto da chuva e do frio causarem gripes. Os vírus não param de usar os elementos de inverno como bodes expiatórios e ninguém faz nada.
Nunca percebi grande coisa de política. Eleições, debates, orçamentos, economias, leis, etc., sempre fizeram parte daquele grupo de palavras que, sabendo minimamente o que significam, não despertam em mim mais interesse que isso. Contudo, e porque esta coisa do "crescer" é mesmo capaz de nos transformar, tenho dado comigo mais atento aos temas políticos e económicos.
Num desses dias, li um texto do economista João Duque na sua rubrica semanal "Confusion de Confusiones", no Expresso. Continua a remoer-me, pelo que vou deixar aqui as ideias que me andam na cabeça e possa ouvir a vossa opinião deste assunto.
Portugal está melhor. Todos sentimos isso, certo?
- O mercado imobiliário teve em 2016 um ano excelente, imediatamente superado pelo fantástico 2017. A procura não parece abrandar e a oferta faz de tudo para dar vazão à insaciável necessidade: edifícios históricos convertem-se em luxuosos apartamentos; lojas e escritórios transformam-se em luminosos rés do chão; garagens expulsam as tralhas e preparam-se para novos inquilinos; anexos arranjam vida turística no Airbnb.
- O desemprego continua a baixar. Diz que para encontrarmos números como estes temos de recuar até 2004, altura em que a tristeza se relacionava com uma malta da Grécia. Mas dizia eu, há então mais gente com acesso a empregos e ao ordenado mínimo, que também ele continua a subir aos 20 e 30€ por ano. Também as empresas oferecem melhores condições aos trabalhadores: espaços de refeição com direito a micro-ondas e frigorífico!, máquinas com cafés a 20 cêntimos, cartões de refeição com um valor maior de subsídio de alimentação, descontos em lojas parceiras, enfim, unsmãos largas.
- O poder de compra do cidadão comum aumentou. Certo? A Páscoa, do pouco que vi, registou taxa máxima de ocupação no Algarve, Alentejo e Porto. Os restaurantes enchem e começam obras de expansão dos espaços, bem como dos horários dos funcionários e respectivos bancos de horas. A venda de carros novos aumentou. Os lançamentos de novos iPhones e Samsungs esgotaram nas pré-vendas, nas vendas, nas pós-vendas, enfim, venderam bastante diria eu.
Portugal está melhor. As nossas casas, carros, telemóveis e roupas novas assim o dizem.
As contas bancárias, estagnadas e com as poupanças em mínimos históricos, aguentam os nossos créditos e consumismos ponderados. As taxas de juro, ainda por cima!, estão tão baixas. As contas aguentam. E qualquer coisa arranja-se um part-time, que agora é o que não falta para aí.
Estamos melhor, sim. Mas acautelem-se. Tem-nos sido apresentada uma "vista desafogada sobre o rio", mas os alicerces da estrutura talvez não sejam tão consistentes assim. Não pensem apenas com base no entusiasmo consumista dos dias de hoje, juntem também uma pitada de bom senso e, acima de tudo, sejam práticos.
P.S.: Enquanto escrevia este texto recebi uma mensagem de uma companhia de perfumes a alertar de uma campanha de não sei quantos por cento de desconto, até ao final desta semana. E o meu perfume até está a acabar, pensando bem...
Antes de mais, nunca é de mais (redundâncias à parte) deixar pequenas notas espalhadas. Quem por aqui já passou sabe que a escrita é algo que valorizo bastante. Aos demais (futuros fãs, claro), é isso, a escrita é algo com que me preocupo.
Bom, mas adiante. Como refere o título deste texto, e antes de avançar com a assombrosa segunda temporada do blogue, deixem-me primeiro explicar como será a estrutura da coisa. Em 3 tempos, ou seja, não alcançando a rapidez fantasiosa dos 2 tempos, mas também não caindo no degredo vagaroso dos 4, a organização do espaço decorrerá mais ou menos assim:
1. O interesse pela língua, pelos textos e pela escrita são pontos certos. Estarão sempre presentes os traços do velho Lorpa;
2. Surgirá um carácter mais actual, conectado à vida corrente e à era de hoje. Algo mais prático. Mais dinâmico. Esse cunho construirá uma secção a que decidi chamar Média, já que será principalmente composta de fotografias e vídeos;
3. Um espaço físico-virtual que baptizei de Garagem será a parte alternativa deste "meu" canto do globo cibernauta. Irá receber um post próprio, onde vos explicarei o funcionamento da garagem. Devo confessar que este apêndice do blogue me entusiasma especialmente.
E pronto, de uma forma resumida é isto que tenho no forno. Se tiver de resumir ainda mais, diria que hoje sou um Lorpa mais "citadino" e contemporâneo. Uma versão 2.0, ora aí está!
E é bom ter consciente essa mudança. Lembrar-me do passado, ter a certeza que não quero nem vou descolar-me deste, mas com a cabeça nos dias de agora e os olhos nos de amanhã. Damn, I feel good!
Sinto aquela energia do entusiasmo e da inspiração enquanto escrevo isto. É cómico como ao imaginarmos as coisas isso nos proporciona estas e outras sensações de uma maneira tão expressiva.
E agora mãos à obra e menos conversa!
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